29 de jan. de 2022

Um mês

 Um mês de vida vivida. 

A história que voi contar, é a versão vivida por mim. Uma história de amor, de um amor casual. Que vive intensamente quando estás presente, e que arrefece, quando partes.

Uma história longa em varias partes. Dia 1

 Era dia cinco de Janeiro, a manhã começa com uma ida ao massagista, mais uma, andava  já eu com alguns incomodos nas costas e decidi marcar,  estava já decidido à um mês. Sabia da tua existência, do teu namoro com outro, não pode oferecer nada nos teus anos, mas não me esqueci de deixar os parabéns. És um dos poucos dias de aniversário que sei de cor. Não estás presente, então não posso oferecer nada. Fui socegado ao massagista, sem ideias nenhumas, só queria melhorar a mi ha vida mudar mais um pouco, e pensei bastante nesse dia como meta. É sempre diferente depois de sair de lá. Para verem, na última que saí dali, tive um acidente de carro onde fiquei com um grande prejuízo, mas aprendi muita coisa. 

Hoje, saí bastante mais relaxado, já estava a pensar na tarde de trabalho. A vida estava bastante normal, já nada parecia mudar, tinha uns encontros sexuais, com uma senhora de vês em quando. E ia vivendo. Mas tocou, o telefone tocou, enquanto me dirigia para casa. Estava eu, ensonado, com vontade de me deitar. Apareceu no ecrã do telemóvel, Ana, e o restante do teu nome,  está a chamar. A última vez que me havias ligado, já deveriam ter passados alguns meses. Atendi, oiço aquele teu, olá filho, como estás. 

Tamanho sentimento, que me percorre o corpo. Respondo, olá tudo bem, vim agora ao massagista,  por isso que estou acordado e atendo. 

A conversa foi fluindo, e tu foste contando que largas-te o namorado, e que ele te partira o telemóvel, e te tratara mal. Já não podias mais vê-lo, mas também não tinhas onde dormir, e me pedis-te uma tenda e um saco cama.

Desvairada. Achas que te vou deixar a dormir na rua. Vê lá,  se até à noite, não arranjares sitio onde ficar, eu vou-te buscar, ficas na minha casa. Não tem problema.

Está bem vou tentar, depois logo te digo alguma coisa. 

Naquilo que era o meu desejo de chegar a casa e dormir, já não aconteceu, passamos a manhã a conversar,  até chegar a hora de ambos irmos trabalhar. 


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