21 de jan. de 2022

Coincidências

 Aconteceu algo inexplicável, hoje depois de meditar,  sim, precisei recomeçar a meditar,  nestes meus tempos conturbados,  onde a mente sempre está cheia, e o corpo se cansa com a sua  atividade. Isto de amores e desamores,  é cansativo. E eu parvo, fico na dimensão da mente,  sentir, poeta, precisas de sentir. Um dia aprendo a sentir mais e a pensar menos. Não tenho como controlar o que me é externo,  mas tenho como me sentir bem e me proteger, no meio de qualquer caus. SENTIR.

Coontinuando, depois de meditar, deitei-me para descansar, e começo a sentir, pairar em cima de mim, energias. Posso explicar,  que a primeira ideia que pensei, isto deveriam ser os extraterrestres, que se houve falar, é agora, que pensamque estou maluco, não foi só uma ideia, mas senti, fui sentindo descer naminha direção, abri o peito para receber, ele entrou, a energia, senti um ligeiro arrepio, era quente. 

Veio uma leve vontade de lacrimejar, agradeci, pedi perdão, por estar a dar trabalho, com certeza, foram os meus protetores do lado espiritual, quem está do outro lado, e me veio acarinhar e entregar amor,  que posso mais eu pedir. Nada, só agradecer, mas foi aí que sem esperar, toca o telefone, um único toque, uma mensagem me esperava. 

Garanto, que não desejei ninguém, não pensei em nada, mas da mesma forma que os animais te procuram em busca de ajuda, tu me agraciaste, com dois versos. E agora, culpo a coincidência,  que posso esperar daqui, agora que tenho,  uma ferida, aberta,  o calor era soficiente, não precisavas mandar, tão bondoso coração. E agora que faço. Terei sempre resposta, se estás sempre na brincadeira, eu tb.  Um bom dia nunca é soficiente, sem uma ironia misturada. 

Há quem pense em coincidência, não acredito em tal coisa, num verdadeiro timing, de história de cinema, na porta que se abre, para um caminho, mais florido, menos doloroso. Imaginei-me sendo feliz no doloroso, de coração aberto,  entregue à luta, à compreensão, à prisão da liberdade,  que prende nas teias da ilusão. Esse caminho deixou-me para trás, entregue, à minha sorte, tu ainda só me acenaste, mas o abandono, deixou-me sem ter para onde seguir, sei que sozinho, tenho muitos lados para me virar, e ainda não sei em que rumo dar o primeiro passo,  mas tu acenaste-me,  e aí parece um canteiro humilde, onde trabalhar a nossa terra, é mais importante, do que pintar as nossas petalas murchas. 

Serei porto de abrigo, neste caminho até deixar de fazer falta. E aí se o mundo dos seres alados conspirar a nosso favor.  Irei. 

Mas antes tenho de iluminar este meu templo,  dar uma nova luz, claro, se fores participando, será mais rápido. Não peço nada. Apenas vou amando, e acreditando no que me contam. Estar só assusta. Uma companhia quente nas noites frias, é muito mais agradável.  

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