Sou uma florzinha de estufa
E tu uma semente de jardim
Chegas-te nos pés de uma abelha
Que te deixou cair perto de mim
Fico te vendo crescer
No receio de te ver desaparecer
Pois precisas do ar fresco
E não deste ar, parado
Onde serás o pasto, dos animais do prado
A estufa, te deixa bela,
A estufa te deixa frágil
Aqui dentro, a porta aberta
Nos faz esvoaçar
de um lado para outro
Ela nos faz tocar
Eu sei como abrir sempre a porta
Mas tu tens medo do que pode acontecer
E sais lá fora, para não sofrer.
Ser comida, até desaparecer
Nenhum comentário:
Postar um comentário