29 de jan. de 2022

Dia um parte 2

 Então a menina zangou-se com o namorado, a quem já chamava marido,  por querer conversar com pessoas, por sempre procurar o que não encotra,  pois procura fora e não dentro. O processo de gentileza pura, não precisa de ser forçada, vem naturalmente de dentro. 

E aqui estás tu de novo, procurando um encontro,  que à muito evitavas, e me procuras-te, sabes bem onde mora o amor, fico feliz por confiares em mim a tua segurança, o teu porto de abrigo, nos momentos difíceis. Quando te ligo à noite, não tinhas onde ficar. E eu repleto de confiança, disse, então vou-te buscar,  dormes na minha casa por agora. E depois logo se vê. 

Não desejava, que fosse temporário,  mas sempre acreditei que o era. Depois de tanto tempo, fui muito animado te buscar. Casal da barreirinha, o GPS, como que guiado pelas estrlas,  não me enganou em nenhuma curva. Foi direito ao teu encontro.  

Lá estavas tu, de cabelos ondulados, esbelta,  como sempre, naturalmente provocante, mas perdida, como continuas. Apenas precisavas de abrigo.  E aqui estoi eu,  a parar do teu lado e a receber-te nos meus braços, num abraço com saudade, num abraço,  que apesar de pouco, foi sentido.  

Pensei, é destavque fico com ela, é desta que a deixo apaixonada por mim. Mais uma vez, tem de ser o destino a levar-nos finalmente para uma vida juntos cheios de felicidade. Sempre foste uma alma carinhosa para mim. Me deste muitos ensinamentos. Sempre acreditei, e acredito, que depois daqui, seremos amigos. E agora aqui estava, com algum receio, mas pronto para me entregar de novo. 

No caminho me foste contando o que aconteceu.

Chegamos a casa, pedis-te um chá quentinho, e algo para comer. Não falta comida. Nunca vai faltar.

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