18 de jan. de 2022

Bem

Fazes bem. Falas muito, pensas pouco, abençoada seja a ignorância, que faz mal sem se importar, se é amor ou ganância. Pobres dos que se cruzam, nas teias da tua teimosia, que te abraçam por simpatia, uns, acabam devorados, outros desventrados todos eles desavisados, dos destinos destroçados. Tanto à volta, sem nada para mostrar, dás na esperança de agradar, todos a querem, mas ninguém fica para a sustentar. Te achas correta, quando te vês sem meta? Cairá por terra toda essa treta. Deixa, sou desprezível, te faço odiar, te faço deprimir, podes desaparecer, que falta não irei sentir. Pois deixarei de existir. No dia a que te vir partir. Fazes-me sentir vivo, mas se vens destruir, ao menos deixa-me divertir. A distância de mim deixa-te triste. Pois longe de mim sempre tentas ser quem não és. Pedes para ser livre e te prendes. Com medo de perder, a conquista que te faz arrepender. Tanta história por contar, tanto filme por fazer, que quando acabar, nada pior poderá acontecer. Foge, de ti e nunca te encontrarás.

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