14 de jan. de 2022

Não sobrou nada

Incrível como um dia chega ao fim. Nunca pensei neste dia. Mas já vinha a ser mais provável a cada dia que passava, provavelmente nojo, era o sentimento que mais sentiamos. Tinha Medo, de chegar este dia. O vazio, ainda não caí em mim. Realmente te disse, tenta deixar a minha vida. Veio o primeiro e espero que o último não. Foi uma escolha, até agora não havia escolhido nada. Até agora me mantive ligado no amor, no perdão, no dar sem receber. Mas tu também escolhes-te. Foste embora. Quem vai, não precisa voltar, e mesmo que precise, não precisa mais ficar. Duas semanas de idas e vindas. De sins e nãos. De perdas. Para isto. Vazio. Nada sinto. Penso, olho para o que foi e não consigo pensar em nada. Acabou, o que nunca foi. Amor. Posso te apoiar, posso te escutar, posso te ler. Mas não quero mais ficar. Levas-te tudo o que pedis-te e largas-te, por tudo o que quiseste. Não é mais justo a partir daqui. Nunca foi. Mas agora não quero mais. Já falei alguma coisa de jeito? Encontro-me num grande vazio. Não querendo parecer cliché, mas uzo das tuas palavras. Adeus, desculpa. Ainda assim. Estou vazio. Não vou procurar já nada para encher. Vou deixar me surpreender, com o que for aparecendo. E tu não vais fazer por cá estar. Desejo que realizes todos os teus sonhos cor de rosa. Te amo. Para lá do sempre. Segue esse caminho. Vou por outro. O primeiro a chegar lá na frente, volta para dar apoio. Te amo. Adeus, desculpa.

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