12 de mar. de 2022

Erros

 Podes cometer erros atrás de erros, mas eu não,  podes fugir vezes sem conta, mas eu não.  Podes me trocar, por tudo e todos, mas eu não. Podes mandar fazer tudo, mas eu não. Nunca ligas a nada do que digo, mas eu tenho de ligar a tudo que dizes. Vives na clandestinidade, sem ligares a ninguém, e queres que eu faça igual. 

Eu tenho coisas para fazer. Tenho vidas dependentes de mim.  Choras do teu passado, queichas-te do presente,  mas te escondes atrás de uma foto, e de um ecrã. Não convives, pelo menos não comigo. Tens sempre pressa no amanhã. E o hoje, fica para lembrança. Nunca me perdes-te, mas eu já te perdi muitas vezes. Demasiadas até. Desta vez te bloquiei, e deves ter ficado possessa de raiva, com vontade de te vingares. Vinga-te. Depois da vingança o ego fica vazio, a alma não se alimenta de vingança, nunca me vinguei de ti, e tenho muitas razões para o fazer. Pelo menos neste bloqueio, talvez tenha sido o ego, a tentar te mostrar como me sentia com as tuas fugas. Mas depois de sempre me magoares, de não ligares ao que sinto, sempre vinhas eeu, sempre fiz por simplesmente demonstrar amor. Apenas amar, sem julgar. Uma menina perdida e frágil, precisa de amor, e apenas amor para se sentir acarinhada.  Dei. Sou uma luz, com muita energia para espalhar. Tu vês um pouco de luz,  e já saltas para voares. Como ainda não te dei as asas,  cais, e cais, e cais. Consequências das tuas escolhas. Eu contínuo aqui. Vem se vieres para dar amor. Fica no teu sítio se só precisares de receber. Pelo menos ama-me na tua próxima escolha.

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